Com você, vivi um grande sentimento... e viver nada mais é do que aceitar em plenitude o que a vida nos proporciona... viver é sentir profundamente os sentimentos que a vida nos traz. O que ficou na alma e o que marcou em mim, não foi o que você me deu ou deixou de me dar, mas sim o valor do que eu fui capaz de lhe dar e o quanto eu fui capaz de viver plenamente esse sentimento. O que você me deu, ou deixou de me dar, não importa... não tenho legitimidade para lhe cobrar o que lhe dei... porque lhe dei sem que você tivesse pedido... dei-lhe tudo de coração e alma abertos... dei-lhe porque quis lhe dar o que eu tinha de melhor e maior. Amor, afeto, carinho, valor, atenção não se cobram... porque quando se dá, dá-se gratuitamente. Cabe ao outro receber, e retribuir ou não. Se há a retribuição, há a comunhão de sentimentos. Se não há a retribuição, assim mesmo, o que se deu não ficou perdido, não foi em vão. Eu não perdi ao lhe dar... porque a fonte de onde esses sentimentos brotam é perene, inesgotável. Hoje eu consigo ver que eu ganhei quando lhe dei tudo o que eu tinha dentro de mim... ganhei porque percebi que fui capaz de dar em plenitude, sem medos ou ressalvas... ganhei porque consegui enxergar que sou capaz de dar e fazer o melhor de mim a despeito do outro ou de mim própria. Apesar das coisas boas vividas, no final ficou a dor e a frustração... não dor e frustração por não tê-lo(se é que um dia eu o tive msm), mas dor e frustração por não ter conseguido, com tudo o que dei, que isso lhe fosse suficiente. Finalmente eu consegui enxergar que nem eu e nem você somos culpados pelo destino de nós dois. Eu não me culpo mais porque pude ver e aceitar que tudo o que lhe dei foi o melhor e mais puro que havia dentro de mim. E, acima de tudo, pude enxergar que eu sou capaz de dar e viver em plenitude, sem medo de sofrer. Não somos culpados, porque aquilo que tenho e fui capaz de dar não era aquilo que você precisava receber. Mas eu fiz e dei o melhor de mim... e você recebeu da forma como pôde. Não há culpados... não há vilões ou vítimas. Há somente sentimentos descompassados, sentimentos dados e recebidos em sintonias diferentes. Hoje eu me liberto! Liberto-me dos sentimentos que em mim brotaram pela sua ausência. Liberto-me de culpar e de me sentir culpada, liberto-me da mágoa, da dor e da frustração. Hoje eu finalmente me torno livre de novo, livre para poder continuar dando aquilo que tenho de mais puro e de melhor. Livro-me dos sentimentos que a sua presença e sua ausência fizeram brotar em mim, eu finalmente estou livre para amar de novo. E amarei! Mas amarei com a certeza de que amar nunca é em vão, amor dado com sinceridade nunca se perde. O amor pode não retornar, mas sem dúvida ele se transforma. Assim, amar com a pureza da alma, jamais será amar em vão. Hoje eu me liberto, e hoje posso dizer que sou uma pessoa melhor e maior do que eu era ontem. Você não me retribuiu com amor, mas você me retribuiu, mesmo sem saber que o fazia, porque por você eu cresci. Por você eu vivi... e vivendo eu aceitei o que sou, o que tenho, e o que a vida pode me trazer... e aprendendo a aceitar a vida com todos os seus contratempos, eu cresci. Hoje eu finalmente o perdôo... e esse perdão, por mais que não tenha qualquer significado para você, é o que me faz maior e melhor... é o que me liberta e me faz crescer. Hoje eu tiro você do meu presente, tiro você da minha alma... deixo você na lembrança, deixo você no passado... e me liberto para viver o hoje e o amanhã...tendo vc como um amigo!!! que vc podera contar sempre...sempre que precisar......
Cida.
Estou voltando a postar. O amor só é lindo quando nos trasnforma no melhor que podemos ser!
domingo, 31 de outubro de 2010
A vida nos obriga a tomar decisões constantemente.
"A vida nos obriga a tomar decisões constantemente. Cada escolha determina um fato no futuro. Cada fato, uma vivência inadiável. Cada experiência, uma mudança imposta. Escolher é fácil quando nossos sentimentos e ilusões não estão envolvidos. Somos livres para escolher nossas ações mas prisioneiros de suas conseqüências. Todo momento é decisivo. Temos que decidir sempre entre o que é bom e o que é mau, entre nossas ambições desmedidas e nosso bom senso interior. Por isso é preciso descobrir se teremos a coragem de ficar do lado de nossa alma ou se preferimos mentir para nós mesmos. Mas, seja qual for a nossa escolha, nada fica sem resposta."
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